
SIN realiza reunião com representates das CINPE
A Secretaria de Inclusão (SIN) promoveu, no dia 3 de setembro de 2025, uma reunião remota com representantes das Comissões de Inclusão e Permanência (CINPE).
Na abertura, a Secretária de Inclusão, Profª Drª Luciana de Oliveira Dias, informou sobre a atualização da nomenclatura da CINPE, que passa a se denominar Comissão de Inclusão e Permanência. Na ocasião, também foram apresentados os representantes de três novas comissões, a serem constituídas no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), na Faculdade de Artes Visuais (FAV) e no Centro de Ensino e Pesquisa Aplicada à Educação (CEPAE).
Além disso, foram discutidos assuntos relacionados à emissão de portarias, bem como o panorama das atividades e projetos já desenvolvidos e aqueles em fase de implementação.
Durante sua fala, Luciana comentou sobre a composição e desafios enfrentados pelas CINPE's "A presença de um coordenador, docentes, servidores técnicos e, sobretudo, estudantes é fundamental para o trabalho das CINPE. Os estudantes têm um papel especial, pois podem trocar experiências entre si e contribuir para o fortalecimento da comissão. Muitos ingressam na universidade sem sentir um real pertencimento, como se fossem estrangeiros nesse espaço. Quando há esse diálogo com colegas mais experientes, essa sensação vai sendo construída. Por isso, a participação estudantil é essencial. Além disso, é importante que as unidades que aderem às CINPE participem das formações promovidas pela Secretaria de Inclusão. Ainda enfrentamos muito capacitismo e precisamos atuar firmemente para superá-lo".
O técnico-administrativo Bruno Ruela, representante do ICB, também comentou sobre as atividades desenvolvidas no instituto "O ICB já desenvolve trabalhos em parceria com a Secretaria de Inclusão. Nossa demanda é bastante intensa devido à falta de servidores, mas buscamos atuar sempre dentro das nossas possibilidades. Contamos ainda com o apoio de alguns estudantes, que têm contribuído de forma significativa no acolhimento, especialmente de estudantes com deficiência".
O Prof. Walter Manoel Mendes Filho, representante da Faculdade de Ciências e Tecnologia, também comentou sobre as atividades desenvolvidas na sua unidade "Na FCT, tenho participado da Comissão juntamente com a Edilene na condução das ações no campus de Aparecida. Nesses primeiros meses, nosso foco tem sido estreitar a relação com os estudantes, e uma das primeiras metas foi a aproximação com os CAE’s, vinculados à PRAE, que são os técnicos responsáveis pelo primeiro contato nas coordenações acadêmicas. Também contamos com o apoio do Departamento de Gestão e Estratégia, que nos auxilia na comunicação, especialmente por meio do Instagram. Estamos planejando realizar um evento no Novembro Negro e integrar iniciativas da SIN, como na campanha UFG Inclusiva. Aos poucos, temos avançado nesse trabalho de aproximação com os alunos".
A professora Thais Regina de Carvalho, representante da Faculdade de Educação, também destacou "Na Faculdade de Educação tivemos a situação de um estudante indígena que, no meio do semestre, precisou se ausentar para retornar à sua comunidade. Quando voltou, havia perdido muito conteúdo, e foi necessário buscarmos estratégias de apoio junto à unidade e em diálogo com os professores. Outro aspecto relevante tem sido o movimento dos próprios estudantes, que passaram a questionar os currículos das disciplinas. Além disso, mantemos um esforço constante de diálogo com a comunidade acadêmica diante de casos de racismo e LGBTfobia que ocorrem na unidade. Sempre buscamos fazer mais, embora reconheçamos que se trata de uma caminhada longa. Também entendemos que a composição da CINPE na FE deve contemplar, além das coordenações de curso, a participação de estudantes e técnicos-administrativos".
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