8 de março

Dia Internacional da Mulher

O Dia Internacional da Mulher é celebrado em 8 de março de cada ano e tem como objetivo reconhecer e celebrar as conquistas das mulheres ao longo da história e enfatizar a importância da luta pela igualdade de gênero e o fim da discriminação contra elas.

A origem da data remete ao ano de 1908, quando uma manifestação de trabalhadoras em Nova Iorque exigia melhores condições de trabalho, direitos políticos e igualdade salarial. A partir daí, o dia 8 de março começou a ser comemorado como o Dia Internacional da Mulher Trabalhadora. Em 1975, a ONU oficializou a data como o Dia Internacional da Mulher. Desde então, muitos progressos foram alcançados na luta pela igualdade de gênero. Em muitos países, as mulheres ganharam direitos políticos, acesso à educação e oportunidades de carreira, mas ainda há muito trabalho a ser feito para alcançar a verdadeira igualdade.

Infelizmente, a desigualdade de gênero ainda é uma realidade em muitos lugares do mundo. Dados da ONU mostram que as mulheres ainda enfrentam obstáculos significativos em termos de igualdade salarial, representação política e proteção contra a violência de gênero. Além disso, a pandemia do COVID-19 teve um impacto significativo na vida das mulheres, com muitas tendo que equilibrar a carga extra de cuidados com a família e o trabalho remoto, enquanto lidam com a incerteza econômica.

Apesar desses desafios, muitas mulheres estão liderando a mudança e alcançando grandes conquistas em todo o mundo. Desde cientistas que estão moldando o futuro da tecnologia e da medicina, até ativistas que estão lutando contra a discriminação e a injustiça, as mulheres estão mudando o mundo para melhor.

Citações inspiradoras de mulheres líderes ao longo da história reforçam a importância da luta pela igualdade de gênero. Por exemplo, a ativista pelos direitos das mulheres e vencedora do Prêmio Nobel da Paz Malala Yousafzai afirmou: “Nenhuma luta pode ter sucesso sem mulheres participando lado a lado com os homens. Há dois poderes no mundo: um é a espada e o outro a caneta. Há um terceiro poder mais forte que os dois: o das mulheres.”

Ao longo dos anos, as mulheres têm lutado arduamente por seus direitos e liberdades, e temos visto algumas importantes conquistas femininas. A obtenção do direito ao voto, a igualdade de salários, a conquista de cargos de liderança e a luta pela igualdade de gênero em todas as áreas são apenas alguns dos marcos importantes na luta feminina.

Porém, a luta não pode parar aqui. É importante que continuemos a trabalhar juntos para erradicar a desigualdade de gênero e garantir que as mulheres tenham voz e poder em todos os aspectos da sociedade. O Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para celebrarmos as conquistas femininas, das mulheres fortes que conhecemos e aqui está o relato de alguns discentes da UFG, sobre mulheres que inspiram:

Henrique Bastian Mazzuti Sole (aluno da Psicologia): “A mulher que me inspirou é também amiga e irmã. Seja nos momentos que trilhava os seus próprios caminhos, sendo para mim, a arquiteta/galerista mais incrível do mundo todo, ou mesmo quando me ajudava a descobrir os meus próprios, Júlia sempre foi confiança, fortaleza e refúgio. Estando lá não só quando precisei, mas quando também não achava que precisava, aprendi nas palavras e no seu silêncio o que significa ter alguém te apoiando, aprendi a diferenciar suporte de apoio, me responsabilizar pelas minhas escolhas e cativá-las pois, nas palavras do livro “o pequeno príncipe”, “ tu se tornas eternamente responsável pelo que cativas”. Então, obrigado minha irmã, que eu possa te cativar como seu jeito me cativou, me confortou, me inspirou.”

Ana Beatriz de Oliveira Neto (aluna da Psicologia): “A minha mãe, desde que eu me entendo por gente, tava lutando pra dar o melhor que ela conseguia pra mim e pra minha irmã, sempre trabalhou muito, sempre se virava nos 30 pra levar e buscar na escola, pra fazer comida, pra lavar louça, pra brincar com a gente, pra fazer uma festinha de aniversário todo ano mesmo sem muito dinheiro - e no meio disso tudo sobrevivendo a um relacionamento abusivo. Minha mãe sempre foi uma pessoa com um coração muito bom, ela sempre dá um jeito de perdoar as pessoas e eu sempre admirei muito isso pq eu nunca tive essa capacidade, minha mãe sempre fez TUDO por quem ela ama e isso é algo que eu sempre quis ser, porque foi muito lindo crescer e ver que a minha mãe era uma pessoa tão incrível”

Jessica do Carmo Freitas (estagiária de Mulheres e Diversidades/SIN/UFG): “Acho que como muita gente, tenho minha mãe como minha inspiração. Minha mãe se tornou mãe solo, com o falecimento do meu pai, muito jovem. Com a minha idade ela já trabalhava, botava comida na mesa e fazia de tudo para que eu tivesse a melhor educação e lazer possível. Minha mãe é um exemplo de força, de determinação, de resiliência. É ela que me inspira a ser a minha melhor versão”

Aline Ribeiro, Técnica Administrativa da Diretoria de Mulheres e Diversidades (SIN/UFG), relatou: “A mulher que me inspira é filha, esposa, mãe, irmã, tia, avó, professora, batalhadora, bondosa, caprichosa, caridosa, inteligente, engraçada... ela é minha mãe, Martha, que fez de tudo para que seus filhos pudessem ter uma educação de qualidade e uma vida digna. A ela sou e serei eternamente grata.”

A Técnica Administrativa Kauara Lana Silva, também compartilhou sua inspiração: “A mulher que me inspira é a minha amiga Raphaela Teodoro. Uma grande amiga que desde os tempos de faculdade caminhamos juntas na luta feminista e racial e sempre fez parte da rede afetos que construí pra mim nos últimos anos. Uma pessoa doce, memorável, mas também assertiva que cativa os amigos e se posiciona em prol das mulheres negras em sua caminhada. Espero que todas as mulheres encontrem outras mulheres em seu caminho, como a Raphaela, para serem afeto, aprendizado e representatividade."

A docente e Diretora de Mulheres e Diversidades (SIN/UFG),  Kellen Cristina Prado da Silva, escreveu: “Uma mulher que me inspira é minha mãe, Wilma. Mulher negra, pobre, trabalhadora, mãe protetora, ensinou-me o valor do estudo e do trabalho para a conquista de novos horizontes. Com sua força, ensinou-me a importância de sonhar, de transgredir padrões arcaicos de ser mulher e de enfrentar a vida de peito aberto. Ensinou-me também a compaixão e a solidariedade, o que levo comigo como a herança mais valiosa!"

Nos lembremos da luta que ainda precisa existir. Vamos unir nossas vozes e lutar pelos direitos e liberdades das mulheres, para garantir um futuro mais igualitário para todas.

 

A UFG atualmente disponibiliza um canal para denúncias de violências ou abusos de qualquer cunho, por meio da Ouvidoria. Caso você presencie algo do tipo, colete provas quando possível e denuncie.

Ouvidoria UFG: ouvidoria.ufg.br

É o órgão responsável por receber denúncias de qualquer tipo violência, como assédio, discriminação, LGBTQIAfobia, capacitismo e racismo no âmbito da Universidade.

 

Disque Direitos Humanos: Disque 100

É por meio deste serviço que as denúncias de violação de direitos de grupos socialmente vulneráveis, como mulheres, comunidade LGBTQIAP+, pessoas negras, com deficiência, crianças, adolescentes e idosas, são acolhidas e encaminhadas aos órgãos competentes, sendo analisadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

 

Fontes: https://www.bbc.com/portuguese/internacional-60646605

https://news.un.org/pt/story/2022/09/1800321

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