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Secretaria de Inclusão participa do programa "Mundo UFG"

Posso Estudar na UFG - Cotas, Políticas de Inclusão e Programas Sociais

O programa foi ao ar nesta quinta-feira e contou com a participação da Secretaria de Inclusão, Luciana de Oliveira Dias, do Diretor de Ações Afirmativas, Pedro Rodrigues Cruz, da Diretora de Acessibilidade, Ana Claudia Antônio Maranhão Sá, e da Diretora de Mulheres e Diversidades, Ana Carolina Eiras Coelho Soares.

Luciana iniciou sua fala comentando sobre o significado, na prática, da diversidade e inclusão na UFG "Tomar a inclusão como uma bandeira, colocar a inclusão como uma pauta, e uma pauta central pra universidade, significa realizar justiça social também na universidade. Os objetivos mais específicos da Secretaria de Inclusão são promover o reconhecimento da diferença e da diversidade, realizar a inclusão de segmentos societários historicamente discriminados e promover a igualdade de oportunidades e de tratamento, exatamente por meio dessas ações e dessas políticas de inclusão, que vão tornar a universidade cada vez mais plural e mais representativa da diversidade que de fato é a sociedade brasileira como um todo".

Pedro explicou o que são as cotas e quem tem direito a elas "As políticas de cotas são políticas de ações afirmativas, que na verdade são políticas que são criadas com o propósito de que sejam temporárias e o objetivo delas é sempre diminuir aquilo que se tem como a distância nesse processo de desigualdade que nós vivemos no país lamentavelmente, onde você tem uma desigualdade muito grande. As cotas são um mecanismo que se utiliza pra poder fazer essa aproximação, ou seja, pra gente diminuir esse distanciamento que existe entre setores da sociedade. No caso da universidade, as cotas servem como  instrumento de acesso para as pessoas que historicamente são pessoas que são discriminadas, e que essa discriminação é histórica, que está desde a época da escravidão. A sociedade continua ainda a discriminar, e essas pessoas tem as vezes dificuldade de acesso a vários espaços da sociedade, como o mercado de trabalho, por exemplo, aos serviços públicos e ao ensino público. Então esse é um mecanismo que agiliza e possibilita o acesso dessa população historicamente minorizada". 

Ana Claudia falou a respeito de quem pode ser candidata às vagas destinadas as pessoas com deficiência "A UFG e a Comissão de Verificação de Pessoa com Deficiência, qual eu estou na presidência atualmente, ela irá avaliar então esse estudante dentro da legislação. Então nós temos a Lei Brasileira de Inclusão, e ela deixa bem claro qual é o público alvo, que faz parte e que é uma pessoa com deficiência. Então é uma pessoa que tem o impedimento a longo prazo. Esse impedimento pode ser de natureza física, visual, auditiva, pode ser uma deficiência múltipla, isto é, cegueira com surdez, ele pode ter então um transtorno do espectro autista ou uma deficiência intelectual. Então nós não definimos na UFG nenhum tipo de pessoa que pode ou não entrar, mas sim seguimos a legislação em vigor, e nós temos que tomar muito cuidado em relação a isso porque uma vez o estudante que não tem deficiência e ele faz a opção pela cota de deficiência e é indeferido, no momento que ele estará passando pela comissão, infelizmente ele perde a vaga e aquele ano ele não tem mais como ingressar na universidade federal".

Ana Carolina comentou sobre o que já existe na história da UFG pensando na diversidade e qual a expectativa com a criação da Diretoria de Mulheres e Diversidades "A expectativa é enorme, isso sem dúvidas, e a história também é longa. Eu acho que agente tem que mapear e remontar muitas ações e muitas atividades que foram desenvolvidas por mulheres, que foram sempre esquecidas e ou não tão valorizadas dentro da história da UFG. A UFG tem uma história de ações por mulheres e de ações de pessoas diversas, que pulverizadamente foram importantes e fundamentais para ter essa cara e ter esse lugar que é o orgulho de ser UFG que nós falamos e é um grande orgulho de ser UFG e que a Secretaria de Inclusão vem marcar esse momento, que é um momento de gestão institucional pioneiro, vaguardista, de trazer esse lugar de uma inclusão mais equitativa, de valorização das mulheres, das diversidades, das pessoas historicamente, culturalmente, economicamente, politicamente, discriminadas e desvalorizadas no mundo e que se refletem dentro do ambiente universitário".

 

Para assistir ao programa na íntegra clique aqui.  

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