
Comissões de verificação atuam no processo seletivo complementar
Na primeira chamada, as bancas avaliaram 146 candidatos cotistas
Na sexta-feira (5), a Comissão de Heteroidentificação da UFG, realizou o último dia de análise dos aprovados na primeira chamada que se autodeclararam na inscrição do Processo Seletivo Complementar como negros, pardos, índigenas e/ou pessoas com deficiência, além da avaliação socioeconômica.
As entrevistas aconteceram durante o mês de maio, nos dias 3, 4, 5 e 10, de forma presencial no Centro de Aulas D da Universidade Federal de Goiás, localizado no setor Universitário. A comissão realizou um total de 146 avaliações, sendo 51 delas no último dia. Já para os aprovados na segunda chamada, tiveram (15), com o número total de 34 também com entrevistas no modo presencial.
O procedimento de verificação visa garantir o cumprimento da finalidade das ações afirmativas, que procuram trazer equidade para a educação superior pública no país. “Essa política pública é muito importante para esses grupos que são historicamente minorizados, e ela visa uma reparação histórica.” Afirma um dos responsáveis na banca de Heteroidentificação, Igor Oliveira.
A Comissão de Heteroidentificação da UFG é responsável por fazer a verificação das características fenotípicas dos candidatos que se autodecalaram negros em processos seletivos da instituição.
ESTÁGIO
Na última quarta-feira (10), foram realizadas as entrevistas para as vagas reservadas a estes mesmos grupos, em estágios não obrigatórios na UFG. De acordo com a Lei nº 13.726/2018, o Edital Nº 10/2023 assegura cerca de 10% do número total de vagas para pessoas com deficiência e 30% para pretos/pardos e indígenas.
As cotas não só devem estar presentes na entrada de ingressantes nas universidades, como também, no mercado de trabalho. Para dar início à carreira dos discentes, a UFG disponibiliza estágios remunerados, obrigatórios e não obrigatórios para que os universitários que já estão na fase de estagiar, tenham oportunidade de obter experiência para o mercado de trabalho.
Banca responsável pela análise de pessoas com deficiência aprovadas no Processo Complementar avaliam candidatos para ingressarem na UFG.
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