
8 de dezembro: Dia da Pansexualidade
Dia 8 de dezembro é usado para marcar o Dia da Pansexualidade. Datas “comemorativas” como esta, são importantes para a ampliação dos debates acerca da população LGBTQIA+ e a promoção da conscientização sobre respeito à diversidade.
O termo pansexual já era usado em 1917, mas como algo para descrever pansexualismo, a ideia de que o ser humano coloca seus instintos sexuais à frente de outros. A identidade pansexual como entendemos atualmente, surgiu em meados da segunda metade do século XX, se tornando mais popular no final dos anos 90 e início dos anos 2000.
O conceito de pansexualidade é desconhecido por muitos, então aqui vamos tentar esclarecer algumas dúvidas:
O que significa ser pansexual?
Uma pessoa pan sente atração por pessoas de qualquer identidade de gênero, ou sente atração que não é determinada por gênero.
Mas sentir atração por mais de um gênero não é bissexualidade?
Sim! Mas o bissexual sente atração dentro de um grupo limitados de gêneros, que é diferente para cada pessoa e pode alterar com o tempo - ou seja, a atração está atrelada também ao gênero da outra pessoa. Para o pansexual, gênero não é um fator determinante na atração.
Isso quer dizer que os pansexuais se atraem por toda e qualquer pessoa?
Nãoo! Imagine uma mulher hetero, ou seja, uma mulher que sente atração por homens: ela sentirá atração por todo e qualquer homem? Não, afinal isso também depende de características e comportamentos específicos que possam trazer essa afinidade. Na pansexualidade também funciona assim, a atração ocorre independentemente do gênero, mas isso não significa que o pan vá se apaixonar por toda pessoa que encontrar na rua.
É de suma importância dar visibilidade à comunidade pansexual, a fim de que o conhecimento de sua existência e características e a inclusão desta orientação seja disseminada. É essencial o papel e preparo das instituições públicas e privadas na promoção dessas políticas públicas e de acolhimento, contudo mudanças diárias individuais se fazem necessárias, a começar com o respeito.
A UFG atualmente disponibiliza um canal para denúncias de violências ou abusos de qualquer cunho, por meio da Ouvidoria. Caso você presencie algo do tipo, colete provas quando possível e denuncie.
Ouvidoria UFG: ouvidoria.ufg.br
É o órgão responsável por receber denúncias de qualquer tipo violência, como assédio, discriminação, LGBTQIAPfobia, capacitismo e racismo no âmbito da Universidade.
Disque Direitos Humanos: Disque 100
É por meio deste serviço que as denúncias de violação de direitos de grupos socialmente vulneráveis, como mulheres, comunidade LGBTQIAP+, negros, pessoas com deficiência, crianças, adolescentes e idosos, são acolhidas e encaminhadas aos órgãos competentes, sendo analisadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
Centro de Referência Estadual de Igualdade: 3201-7489 ou 98306-0191
Localizado na Secretaria da Praça Cívica, este Centro promove atendimento psicológico, jurídico e encaminhamento para capacitação profissional às vítimas de qualquer tipo de violência, preconceito e discriminação, ou ainda, que estejam em situação de vulnerabilidade social.
Fonte: https://orientando.org/listas/lista-de-orientacoes/pan/
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