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Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres

A Organização das Nações Unidas (ONU), desde 1999, reconhece o dia 25 de novembro como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra as Mulheres.

A data foi escolhida em homenagem às irmãs que lutavam por melhores condições de vida na República Dominicana: Patria, María Teresa e Minerva Maribal. Elas foram violentamente torturadas e assassinadas no dia em questão, no ano de 1960, por ordens do ditador da República Dominicana Rafael Trujillo.

A Organização Mundial de Saúde conceitua a violência contra a mulher como atos de violência fundamentados no gênero que resultam em prejuízo físico, sexual, psicológico. Comportamentos com ameaças, coerção e privação arbitrária da liberdade, seja na vida pública seja na vida privada também se incluem no conceito de violência. A violência é resultado de relações desiguais e hierárquicas de poder entre homens e mulheres na sociedade.

De acordo com dados mundiais recentes, quase 1 em cada 3 mulheres com 15 anos ou mais, foi vítima de violência física ou sexual pelo menos uma vez na vida, sendo que seu agressor pode ou não ser um parceiro íntimo. Estima-se que 1 em 7 mulheres passou por violência física e/ou sexual de um parceiro íntimo ou marido no último ano.

Nos casos mais extremos, mas não raros, a violência contra as mulheres é letal: globalmente, mais de 50 mil mulheres são mortas por seu parceiro íntimo ou por um membro da família a cada ano. O Brasil, em específico, é o 7º país, em uma lista de 84, com o maior número de homicídios de mulheres, apesar dos avanços sociais e legislativos. Fatores como o isolamento social e a insegurança econômica intensificam a vulnerabilidade das mulheres à violência doméstica em todo o mundo (e intensificaram ainda mais durante o período de isolamento social durante a pandemia de COVID-19). 

Mulheres que passam ou passaram por situações violentas têm mais queixas, distúrbios e patologias físicas e mentais, além das consequências a seu pleno desenvolvimento pessoal. 

A melhor alternativa neste cenário é o investimento na prevenção desse crime, com maior instrução sobre o assunto para toda a sociedade, principalmente para as vítimas em potencial. Contudo o acolhimento também é essencial na recuperação das pessoas que sofrem com os danos que esse tipo de ação traz. 

A UFG atualmente disponibiliza um canal para denúncias de violências ou abusos de qualquer cunho, por meio da Ouvidoria. Caso você presencie algo do tipo, colete provas quando possível e denuncie.

 

Ouvidoria UFG: ouvidoria.ufg.br

É o órgão responsável por receber denúncias de qualquer tipo violência, como assédio, discriminação, LGBTQIAfobia, capacitismo e racismo no âmbito da Universidade.

 

Disque Direitos Humanos: Disque 100

É por meio deste serviço que as denúncias de violação de direitos de grupos socialmente vulneráveis, como mulheres, comunidade LGBTQIAP+, negros, pessoas com deficiência, crianças, adolescentes e idosos, são acolhidas e encaminhadas aos órgãos competentes, sendo analisadas pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.

Centro de Referência Estadual de Igualdade: 3201-7489 ou 98306-0191 

Localizado na Secretaria da Praça Cívica, este Centro promove atendimento psicológico, jurídico e encaminhamento para capacitação profissional às vítimas de qualquer tipo de violência, preconceito e discriminação, ou ainda, que estejam em situação de vulnerabilidade social.

 

Fontes: https://bvsms.saude.gov.br/25-11-dia-internacional-para-a-eliminacao-da-violencia-contra-as-mulheres-alaranjar-o-mundo-acabar-com-a-violencia-contra-as-mulheres-agora/

https://www.novavenecia.es.gov.br/25-de-novembro-dia-internacional-da-nao-violencia-contra-a-mulher/

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